domingo, 15 de novembro de 2009

EXCITAÇÃO EM DELAY: FEVER RAY, «FEVER RAY»


O álbum de estreia a solo da sueca Karin Dreijer Andersson (da dupla The Knife), sob o nome Fever Ray, é o outro lado do espelho de Vespertine de Björk, mas bem mais sombrio.
Mira-se o formato digital arty de Ryuichi Sakamoto e o maravilhoso mundo infantil de Björk, tal e qual o álbum de 2001 da estrela islandesa. Mas se Vespertine é o conto de fadas, Fever Ray é o seu conto de bruxas. O álbum da mulher dos Knife é pop electrónica de ninfa envolvida num mundo aterrorizante, de notas graves e de camadas fantasmagóricas de vozes distorcidamente masculinas e assustadoras.
Fever Ray é das obras mais misteriosas do ano e, quiçá, uma das melhores. Nunca é tarde para se falar de um álbum deste calibre. (Rabid, 2009)

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