domingo, 7 de dezembro de 2008

EXCITAÇÃO DA SEMANA: LADYHAWKE, «LADYHAWKE»


Ainda o Super Bock em Stock
Às vezes, a ressaca de um festival agarra-se mais às memórias de um concerto de qualidade secundária. É o que está a acontecer comigo no Super Bock em Stock.
Rui Reininho, Lykke Li e os Walkmen deram os concertos que mais me convenceram. Mas a actuação que ficou a remoer a mente foi a da estática Ladyhawke que, com uma banda de bom calibre, deu um concerto simpático, cuja pertinência está a resistir mais do que julgava na minha secção de impulsos sensoriais.

É o concerto de Ladyhawke o que me tem agarrado mais nos dias seguintes. De tal forma, que o consumo do álbum de estreia homónimo tem sido compulsivo e obsessivo, mesmo que meses depois do primeiro contacto.
E que belo álbum é, ponte entre o amor nostálgico pelo synth-pop dos anos 80 e uma hiper-criatividade para um indie prático e acessível para qualquer lar. Só lhe faltou o poder de concisão que foi apanágio do álbum Oracular Spectacular dos electro-freakers MGMT. 10 faixas bastariam, 13 são demais e causam desnecessários desequilíbrios. (Island, 2008)

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