segunda-feira, 13 de julho de 2009

ALIVE!09: RESCALDO EM 1/3


O saldo pessoal da 3ª edição do Optimus Alive! deste ano que faço é o do segundo dia, o único em que estive no Passeio Marítimo de Algés. Sou ainda mais específico e centro-me nas duas únicas propostas que me encheram as medidas (o que já não foi mau), todas elas do palco secundário mais importante, aquele mesmo da tenda Super Bock.
Sobre os Hadouken!, a sua actuação foi um empurrão violento para a festa que a enorme multidão que se concentrava naquela zona não se importou de sofrer. A fusão que fazem entre grime, indie rock, electrónica e até alguns power chords de metal, ou aquilo a que se chama de grindie, é um barril de pólvora ao vivo. Com batidas electrónicas fortes e um tapete denso de sintetizadores, os Hadouken! colocam o electro-pop na rua.
Os Fischerspooner deram um dos espectáculos mais bem trabalhados do festival. A experiência de ver ao vivo um projecto que nos habituámos a ouvir em discotecas, durante o furor do electroclash, era já de si interessante. Mas ver aquela figura glam do vocalista Casey Spooner, a lembrar um velho ícone excêntrico dos anos 70 chamado Jobriath, a dançar com espelhos e a cantar com uma intensidade dramática sobre um som synth-pop que é oitentista e ao mesmo tempo contemporâneo e futurista, dá ao concerto um impacto considerável para quem vê, que aumenta com a coreografia de quatro bailarinas a dançar o ritmo agressivo do electroclash.


Partes do texto retirados de reportagens publicadas para o Cotonete.

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